segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Quando dois grandes publicitários se encontram para debater publicidade, "coisas" acontecem.

Os profissionais em questão são Nizan Guanaes, do grupo ABC, e Fábio Fernandes, da F/Nazca.

Para mais detalhes sobre o evento, promovido pela Maximídia, sugiro que assitam ao vídeo no blog "Louco não, publicitário".

O clima esquentou tanto que, após o debate, Fábio Fernandes fez uma declaração pública. Lendo tal declaração, a upside enxergou um parágrafo bastante interessante. Mas que antes fique claro: não tomamos partido de ninguém! Se o Nizan sabe ou não fazer propaganda, isso é lá com ele e seus clientes.

Discussões e discordâncias à parte, só esse pequeno trecho vale uma boa reflexão.

Abaixo, a delcaração de Fábio.


"Não é à toa que ele está tão preocupado com a crise de liquidez que todos vamos enfrentar nos próximos tempos. Ele sabe que o dinheiro, quanto mais valioso e raro fica, melhor tem que ser aplicado. E, com menos dinheiro, é a inteligência o que a propaganda vai voltar a exigir. Quanto mais economizarmos, compensados por uma mensagem forte e memorável, mais eficientes seremos para os nossos clientes.

Ninguém lembra de um amigo medíocre que fala pouco, alguns até se recordam de um amigo chato que fala muito, mas todos sentem saudades do amigo genial que falava coisas legais. Ou seja: o modelo de negócio dele desmoronou.

A festa acabou para quem não passava de vendedor de um montão de espaço na mídia e começou para quem tem o Que e o Como dizer nesse espaço, que será inevitavelmente menor. E isso ele não sabe fazer."

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